O Avanço da Entrega de Nano Medicamentos Revela Novas Oportunidades para o Tratamento da Fibrose Pulmonar

O Avanço da Entrega de Nano Medicamentos Revela Novas Oportunidades para o Tratamento da Fibrose Pulmonar

Crédito: Pixabay/CC0 Public Domain

Uma publicação de progresso actual de cientistas do Masonic Medical Study Institute descobriu um novo método de tratamento da fibrose pulmonar. Esta doença progressiva e incurável leva ao endurecimento dos pulmões através de cicatrizes, utilizando nanopartículas.

“Embora estas descobertas ainda não curem necessariamente esta doença. Revela que temos o potencial de afectar e melhorar consideravelmente a qualidade de vida das pessoas afectadas”, declarou o investigador sénior do estudo, Jason R. McCarthy, Ph.D., Professor Associado e Director de Operações Científicas da MMRI.

O Dr. McCarthy e 15 colaboradores neste projecto, incluindo cientistas do MMRI, Massachusetts General Hospital, e Harvard Medical School, iniciaram esta investigação em 2015. Os seus resultados foram publicados no American Journal of Physiology-Lung Cellular and Molecular Physiology, no início deste ano.

A equipa concentrou-se no crescimento de nanopartículas capazes de visar fibroblastos no pulmão – a célula responsável pela cicatrização – para fornecer um medicamento eficaz que interrompa a progressão da doença.

“A ideia por detrás do estudo não era a de descobrir uma nova terapêutica, por si só. Contudo, analisar se a administração de medicamentos eficazes conhecidos a células específicas do pulmão pode ter um efeito terapêutico mais potente”, declarou o Dr. McCarthy. “O que demonstrámos é que é certamente possível direccionar um medicamento para células doentes a fim de parar o processo de morte e cicatrização celular”.

O Dr. McCarthy e a sua equipa estão recentemente a investigar se esta técnica poderia beneficiar também outros tipos de células no pulmão, elucidando como funcionam ou se decompõem durante a fibrose pulmonar idiopática. Do mesmo modo, estão a expandir a sua investigação para além do pulmão para investigar como esta abordagem pode funcionar para os sistemas de órgãos, incluindo o coração e o fígado.


Leia o Artigo Original em PHYS

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