Primeiro Display Holográfico 3D Interativo do Mundo

Primeiro Display Holográfico 3D Interativo do Mundo

O usuário consegue “pegar” o holograma do carro e manipulá-lo Universidade Pública de Navarra

Lembra daquela cena em Homem de Ferro 2 em que Tony Stark manipula elementos virtuais 3D com as mãos — movendo, apertando, deslizando e lançando hologramas pelo ar? Isso parecia futurista em 2010. Mas e em 2025?

Embora ainda não estejamos no nível tecnológico de Stark, uma equipe de engenheiros espanhóis deu um grande salto nessa direção ao criar o primeiro holograma 3D do mundo que você pode realmente tocar e interagir.

O Desafio de Interagir com Hologramas Tradicionais

Normalmente, os hologramas são criados usando displays volumétricos de varredura, onde as imagens são projetadas em diferentes alturas quase 3.000 vezes por segundo em uma superfície em movimento rápido chamada difusor. Isso cria uma imagem 3D visível a olho nu, sem a necessidade de óculos ou fones de ouvido. O problema é que, se você tentar interagir com um, poderá se machucar ou danificar o dispositivo.

Para superar isso, a Dra. Elodie Bouzbib, da Universidade Pública de Navarra, e sua equipe encontraram uma solução inteligente: faixas elásticas difusoras.

Parece simples, mas a equipe testou uma variedade de materiais — desde tecido para telas de projetor até silicone — buscando a combinação perfeita de elasticidade, durabilidade e qualidade óptica. Eles finalmente optaram por algo semelhante a faixas elásticas comuns (embora não tenham divulgado o tipo exato) e batizaram o sistema de FlexiVol.

Interagindo com Hologramas Usando Gestos Familiares

Com o FlexiVol, os usuários podem controlar e manipular objetos holográficos usando gestos semelhantes aos usados ​​em uma tela sensível ao toque — deslizar, tocar, girar, pinçar e muito mais.

Um usuário interagindo com segurança com o mostrador volumétrico FlexiVol. Universidade Pública de Navarra

Tradicionalmente, interagir com um holograma ou espaço 3D exigia um mouse 3D complexo — preciso, sim, mas longe de ser fácil de usar.

Para comprovar a eficácia do FlexiVol, os pesquisadores realizaram três testes com 18 participantes, comparando o sistema a um mouse 3D em tarefas como selecionar objetos, traçar formas e encaixar (colocar um objeto dentro de outro).

Os participantes foram muito mais rápidos selecionando com os dedos do que com o mouse 3D. O traçado levou aproximadamente o mesmo tempo para ambos os métodos, mas o FlexiVol produziu trajetórias significativamente mais precisas. Na tarefa de encaixe, o FlexiVol superou claramente o mouse graças à sua interação intuitiva de “pegar e posicionar”.

Próximos Passos: Aprimorando o FlexiVol com Tecnologias Avançadas

Apesar do pequeno grupo de teste, os resultados foram promissores: 94% dos usuários se sentiram mais confiantes em seus tempos de conclusão e 67% acreditaram que foram mais precisos usando o FlexiVol em comparação com o mouse 3D. Os participantes descreveram a experiência como mais natural, mais precisa e menos frustrante.

A Dra. Bouzbib afirma que planeja aprimorar ainda mais o sistema com tecnologias como ultrassom focalizado ou fios condutores para simular o feedback tátil — embora muitos já achem a sensação tátil dos elásticos bastante convincente.

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