Rastreamento Abrangente Oferece Precauções Oportunas Contra a Reativação do Vulcão

Rastreamento Abrangente Oferece Precauções Oportunas Contra a Reativação do Vulcão

Ficar de olho num vulcão requer que os cientistas usem várias técnicas que podem ouvir e ver a atividade dentro de um vulcão. O Programa de Perigos de Vulcões do USGS rastreia os vulcões para encontrar sinais de mudança que prenunciam o despertar vulcânico. Para compreender o comportamento de um vulcão, a vigilância deve consistir em várias observações (terramotos, atividade terrestre, gás vulcânico, química das rochas, química da água, análise remota de satélite) numa base constante ou em tempo quase real.

Redes amplas de muitos instrumentos resultam numa imagem muito mais completa da atividade vulcânica

Os cientistas coletam informações das redes de instrumentos e as examinam em busca de sinais estranhos. Ao contrastar a avaliação de dados com resultados semelhantes decorrentes de eventos vulcânicos anteriores, os vulcanologistas podem prever melhor as modificações na atividade vulcânica e determinar se e quando um vulcão pode entrar em erupção no futuro. A maioria das informações pode ser acessada nos nossos escritórios nos observatórios. No entanto, as visitas aos vulcões, quando possível, acrescentam detalhes benéficos.

A deteção precoce de distúrbios com instrumentos de monitoramento sensíveis ajuda a reduzir as perdas socioeconómicas

O rápido desenvolvimento da tecnologia ajuda os cientistas a desenvolver equipamentos de monitoramento eficientes e precisos. Esses novos sistemas podem coletar e transferir dados precisos em tempo real do vulcão para os escritórios do Observatório, o que melhora a previsão de erupções. Os instrumentos devem ser instalados durante os momentos de silêncio, quando os vulcões não estão ativos, para garantir que estejam prontos para detetar o menor vestígio de agitação vulcânica. A descoberta precoce dá às pessoas o tempo máximo para se prepararem para uma erupção.

Os dados de monitoramento ajudam a prever o curso de uma erupção quando houver agitação

Quando um vulcão começa a mostrar sinais de atividade novos ou incomuns, os dados de monitoramento ajudam a responder às perguntas críticas necessárias para analisar e comunicar detalhes oportunos sobre os riscos vulcânicos. Por exemplo, antes da erupção de 2004 no Monte St. Helens, os registros de equipamentos de monitoramento registraram um grande aumento na atividade de terramotos.

Os pesquisadores examinaram rapidamente outros dados de monitoramento, incluindo gás, deformação do solo e imagens de satélite, para avaliar se a lava ou fluido estava se deslocando em direção à superfície. Com base na história do vulcão e na avaliação dos dados de monitoramento, os cientistas conseguiram definir os tipos de magma que poderiam estar se movendo em direção à superfície. Essa categoria de experiência auxilia os cientistas a determinar as possíveis atividades vulcânicas, bem como os perigos associados aos indivíduos. Reconhecer os riscos ajuda as autoridades a decidir quais cuidados em tempo real são necessários para evitar a perda de vidas e bens.


Publicado originalmente pelo USGS . Leia o artigo original.

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