Por que o USS Thresher afundou? Novos Documentos Desclassificados divulgam a Verdade
Um baú de arquivos recentemente desclassificados sobre o trágico naufrágio em 1963 do submarino de ataque com propulsão nuclear USS Thresher confirma que a Marinha dos Estados Unidos não encobriu o acidente místico — assim como não houve ocasião solitária ou erro que desencadeou o seguinte Pia.
Em 2015, um comandante de submarino aposentado da Marinha venceu uma ação judicial que obrigava a solução a lançar o seu recorde sobre o ocorrido com o Thresher, que naufragou durante os testes de mergulho em abril de 1963, ceifando a vida de todos os 129 tripulantes. A Marinha, na verdade, lançou vários conjuntos de documentos que lançaram uma nova luz sobre o naufrágio.
O USS Thresher foi o primeiro da sua classe de ataque nuclear. O curso Thresher foi apenas o segundo a usar o novo casco rebaixado desenvolvido para aproveitar ao máximo a velocidade submarina; ao contrário dos submarinos com propulsão tradicional, os submarinos com propulsão nuclear podiam permanecer submarinos para sempre e não precisavam de um casco eficiente para navegar na superfície.
Os debulhadores também foram os primeiros a usar a liga de aço HY-80 mais recente e mais forte. Os submarinos tinham 278 pés de comprimento, deslocaram 4.369 lotes debaixo d’água e podem fazer mais de 30 nós submersos.
Em 9 de abril de 1963, o Thresher realizava exames de mergulho 220 milhas a leste de Cape Cod. O submarino notificou os navios na superfície monitorando os testes que executava em “pequenos problemas”. Ele também explodiria os seus tanques de lastro para retornar à superfície. Os técnicos do Finder relataram ter ouvido sons misteriosos de “passagem do ar”, mas o submarino parou de funcionar na área de superfície.
O Thresher nunca apareceu, e a Marinha, mais tarde, encontrou o abaixo em seis itens sob o mar Atlântico. Todos os 129 funcionários a bordo, consistindo de 112 participantes da equipa e 17 prestadores de serviços civis, foram eliminados. As pessoas desenvolveram várias teorias sobre como o submarino afundou, incluindo culpando as soldas danificadas que falharam durante os exames, causando um curto-circuito nos sistemas elétricos cruciais do submarino e também minando a sua energia.
O exame da Marinha sobre o naufrágio permaneceu confidencial por anos até que James Bryant, um líder aposentado de submarinos dos Estados Unidos que comandava três submarinos da classe Thresher, processou o serviço em 2019 para liberar os arquivos. Em 2020, um juiz concordou com Bryant, ordenando a desclassificação de 3.600 páginas de arquivos da web. O United State Naval Institute Information publicou muitos dos documentos online para observação do público.
Enquanto o exame da Marinha atribuiu o naufrágio a um cano de água salgada que falhou, Bryant e outros profissionais navais acreditam que os dados desclassificados mostram que várias variáveis juntaram-se para produzir o acidente fatal.
Conforme o painel de especialistas, a Marinha corria para colocar o Thresher na frota para conter um novo curso de submarinos nucleares soviéticos. Uma expansão da frota de submarinos criou uma demanda por tripulações ainda mais sub-treinadas, e alguns sugerem equipes com maior probabilidade de navegar com instrução inadequada. As próprias equipes confiavam excessivamente nos sistemas, pensando ser difícil para os submarinos nucleares perderem energia.
A Marinha declarou formalmente que o encanamento ligado incorretamente fraturou a bordo do navio, provocando um vazamento de água salgada que acabou a causar um curto-circuito no sistema elétrico do navio. As tripulações foram incapazes de obter dispositivos para interromper a inundação a tempo e, também, os contêineres de lastro não funcionaram de forma eficaz. O cronista naval regular Friedman acredita que o treino inadequado intensificou esses problemas, com a equipa não reagindo com rapidez suficiente para conservar o navio.
A perda do Thresher, além do USS Scorpion em 1968, levou a uma reformulação das práticas de treino e engenharia a bordo de submarinos nucleares da Marinha. A Marinha também desenvolveu uma empresa especializada, a SUBSAFE, para cuidar do estilo e da construção dos submarinos, para garantir que os submarinos possam emergir mesmo nas circunstâncias mais alarmantes. Graças ao SUBSAFE, a Marinha não lança um submarino há 52 anos.
Bryant afirma que o lançamento dos arquivos beneficia a Marinha. Durante décadas, os críticos anunciaram que manter o truque do exame Thresher tornou-se parte de um encobrimento. O conteúdo dos documentos deixa claro que não houve encobrimento real. A Marinha apenas manteve o segredo para evitar que informações operacionais de submarinos nucleares dos Estados Unidos fossem lançadas e lucrassem com os inimigos.