Investigadores Descobrem Novo Predador das Profundezas do Mar, Apelidado de Escuridão
As trincheiras oceânicas da Terra, que chegam a atingir 11 quilómetros de profundidade, continuam a ser um dos reinos mais misteriosos do planeta. As suas águas escuras como breu suportam pressões esmagadoras de até 1.088 atmosferas (16.000 libras por polegada quadrada), mas a vida de alguma forma prospera nestes ambientes extremos. Apesar de décadas de acesso limitado, os cientistas estão agora a desvendar os segredos destes ecossistemas das profundezas do mar.
Numa descoberta inovadora, investigadores dos EUA e do Chile identificaram um predador fantasmagórico e veloz na Fossa de Atacama, ao largo da costa oeste da América do Sul. Ao contrário dos necrófagos tipicamente encontrados a tais profundidades, esta espécie, denominada Dulcibella camanchaca, destaca-se como o primeiro anfípode predador ativo observado a 7.902 metros abaixo da superfície.
A coautora principal, Carolina González, da Universidade de Concepción, destacou o trabalho de equipa por detrás da descoberta, realizada durante uma expedição em 2023 no âmbito do Sistema Integrado de Observação do Oceano Profundo do Chile. Utilizando um veículo terrestre com armadilhas com isco, a equipa recolheu espécimes.
“Este esforço colaborativo confirmou Dulcibella camanchaca como uma nova espécie e género, mostrando a rica biodiversidade da Fossa do Atacama e o seu papel como um hotspot endémico”, afirmou González. Ela enfatizou o potencial para a exploração do oceano profundo nas águas do Chile para descobrir mais descobertas.
Esta descoberta também realça o valor do estudo de ambientes extremos, oferecendo pistas sobre trincheiras oceânicas e possível vida extraterrestre em luas geladas como Europa e Enceladus. “Descobrir uma nova espécie é excitante, mas encontrar um novo género em tais extremos revela o quanto ainda está por explorar”, acrescentou Weston.
Um refúgio nas profundezas do mar para espécies endémicas e biologia extrema
No entanto, a Fossa de Atacama, que se estende por 8 quilómetros de profundidade no Pacífico oriental, formou-se a partir da subducção de placas tectónicas. Tal como as ilhas isoladas, as trincheiras de todo o mundo estão fisicamente separadas e, muitas vezes, albergam espécies endémicas que não se encontram em mais lado nenhum. Estes habitats de profundidade são tesouros biológicos que oferecem conhecimentos valiosos sobre a vida em ambientes extremos.
A coautora principal, Carolina González, da Universidade de Concepción, destacou o trabalho de equipa por detrás da descoberta, realizada durante uma expedição em 2023 no âmbito do Sistema Integrado de Observação do Oceano Profundo do Chile. Utilizando um veículo terrestre com armadilhas com isco, a equipa recolheu espécimes.
“Este esforço colaborativo confirmou Dulcibella camanchaca como uma nova espécie e género, mostrando a rica biodiversidade da Fossa do Atacama e o seu papel como um hotspot endémico”, afirmou González. Ela enfatizou o potencial de exploração do oceano profundo nas águas do Chile para descobrir mais coisas.
Esta descoberta também realça o valor do estudo de ambientes extremos, oferecendo pistas sobre trincheiras oceânicas e possível vida extraterrestre em luas geladas como Europa e Enceladus. “Descobrir uma nova espécie é excitante, mas encontrar um novo género em ambientes tão extremos revela o quanto ainda está por explorar”, acrescentou Weston.
Leia o Artigo Original: Science Alert
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